Olá!
Outro dia contei aqui ter completado a leitura do Novo Testamento e de como estava ansiosa para ler de novo cada parte e meditar, analisar, estudar para conhecer mais a Palavra de Deus, escondê-la no meu coração, torná-la viva em mim.
Um dos objetivos já estou conseguindo e quero muito compartilhar as descobertas que tenho feito ao ler mais e mais. Como estava sem internet esses dias, não consultei nenhu tipo de site para esclarecer as dúvidas que ficaram ou buscar informações sobre algumas curiosidades que encontrei ali. Como o Blog é interativo, se alguém quiser enviar algum comentário ou ajuda, esteja à vontade.
Fato é que me deliciei com essa experiência e vou em frente fazendo o mesmo com os outros evangelhos, Romanos, Hebreus, cada livro a seu tempo, agora sem muita pressa que é para saborear como algo único, raro e que na verdade é alimento para o espírito. E assim foi, dessa vez eu li com mais calma, parei para rir com João, chorar com Jesus. Me emocionei com algumas partes que tanto me tocaram o coração.
Foi uma delícia, ficou meio grande esse texto, mas estará aqui para você consultar quando quiser. Vamos lá.
Antes, algumas perguntas a
investigar sobre este evangelho de João: quando foi escrito? Quem foi João, qual a sua origem? Com quantos
anos ele morreu? Quantos livros mais ele escreveu?
Por que este foi o primeiro livro que escolhi para ler novamente? Minha intenção era estudar e meditar na palavra. Escolhi João porque sintetiza a missão de Jesus na terra, já que também estou em busca de definir a minha. Assim que comecei, houve uma queda na telefonia da região onde estou e fiquei sem acesso a internet. A parte que eu gostaria de aprofundar fazendo uma pesquisa mais elaborada ficou para depois, contudo, foi possível destacar alguns pontos que me chamaram atenção no livro, recordar diversas passagens da vida de Jesus e até mesmo rir um pouco porque algumas colocações do apóstolo foram, de fato, divertidas para mim.
Por que este foi o primeiro livro que escolhi para ler novamente? Minha intenção era estudar e meditar na palavra. Escolhi João porque sintetiza a missão de Jesus na terra, já que também estou em busca de definir a minha. Assim que comecei, houve uma queda na telefonia da região onde estou e fiquei sem acesso a internet. A parte que eu gostaria de aprofundar fazendo uma pesquisa mais elaborada ficou para depois, contudo, foi possível destacar alguns pontos que me chamaram atenção no livro, recordar diversas passagens da vida de Jesus e até mesmo rir um pouco porque algumas colocações do apóstolo foram, de fato, divertidas para mim.
Pontos de destaque:
FÉ
A fé se manifesta em diversas
situações de cura e salvação, principalmente, também no fato de crer em
Jesus como Filho de Deus e crer nas suas obras. Muitas coisas que Jesus disse
ou fez causavam a desconfiança dos discípulos. Eles manifestaram certa
dificuldade em confiar no poder de Jesus em diversas situações presentes no
texto. Por outro lado, mostra o exemplo
de pessoas e dos próprios discípulos que alcançaram milagres e maravilhas por
meio da fé.
São muitos exemplos de FÉ. Apenas
para citar alguns: João 1:45 – Filipe diz a Natanael: “Achamos aquele sobre
quem Moisés escreveu na Lei, e a respeito de quem os profetas também
escreveram: Jesus de Nazaré, filo de José”.
E “Não tenham medo!” João 6:20 quando Jesus caminha sobre as águas.
O Medo se associa à falta de fé.
Quem não acredita em Deus não tem esperança e sente medo daquilo que ele
imagina que possa acontecer. Com fé em Deus isso não acontece. Este é o
principal campo de batalha do ser humano, a Mente, onde nascem as dúvidas que
podem abalar a sua fé em Cristo. Por isso é importante ler a Palavra e ouvir
suas pregações, a fé vem pelo ouvir.
SALVAÇÃO
Relaciona-se com a Vida Eterna,
citada em João 5:24. O livro deixa claro que a vida sem a salvação em Cristo está em condenação, é
morta, mas aquele que crê passa da morte para a vida. “Asseguro-lhes que quem crê tem a vida
eterna”. E “Eu sou o pão da vida”. João 6:47 e 48. Ele mesmo, Jesus, explica o
motivo da sua vinda, em João 6:51b: “Este pão é a minha carne, que darei pela
vida do mundo”. Jesus relaciona a carne e o sangue como elementos diretamente
ligados à vida eterna, depois designa, mais claramente no livro de Lucas,
22:17-20, o pão e o vinho como elementos memoriais do seu sacrifício físico, e
nos orienta a repetir esse ato simbólico para manter viva em nossa memória seu precioso ato de amor sublime.
Outro ponto importante da
salvação, relacionado à fé: quem é salvo não nega a Jesus. Pedro negou a Jesus
por três vezes, João 18, como predito em João 13:38. Há em Lucas uma
evidência e que o apóstolo Simão Pedro ainda não era salvo, mesmo depois de conviver por cerca de três anos com o Mestre. “Mas eu orei por
você, para que a sua fé não desfaleça. E quando você se converter, fortaleça os
seus irmãos.” Lucas 22:31. No último capítulo do livro de João, Jesus “restaura” a Pedro e o
designa a cuidar do seu rebanho, a pastorear as suas ovelhas, que são os novos
cristãos.
Depois que Pedro negou a Jesus
por três vezes seguidas, ainda que tenha sido avisado ou alertado sobre isso, a
sua reação foi de profundo arrependimento. Esse é o primeiro passo para a
salvação e o perdão dos pecados, passagem descrita em Lucas 22:62: “Saindo dali
chorou amargamente.”, o capítulo 18: 15-17 indica a conversão de Pedro somente
após a morte e ressureição de Jesus. Particularmente entendo com isso que
algumas pessoas são salvas e libertas de modo rápido, outras nem tanto. A
rebeldia pode levar algum tempo para ser vencida e deixar o coração humano, por
isso o processo pode ser mais demorado do que em outros casos. Foi assim comigo
também, e só eu sei o quanto meu coração foi rebelde para com Deus.
ARREPENDIMENTO
São diversos exemplos em João
sobre o tema arrependimento. Um deles, já citado no caso da traição de Pedro que
negou a Jesus por três vezes, outro está em João 19, na história de Zaqueu,
chefe dos publicanos, cobrador de impostos. Depois de ter se encontrado com
Jesus e o recebido em sua casa, ele decidiu, por conta própria, repartir metade
dos seus bens com os pobres e necessitados e ainda devolver quatro vezes mais
os impostos que ele cobrou ilegalmente. Um rico exemplo de conversão, que
significa mudança radical de atitude, uma conversão de 180 graus, meia volta no
seu caminho corrigindo o seu rumo. Jesus exclamou: “Hoje houve salvação nesta
casa!”, João 19:9.
A comparação feita na parábola do fariseu e do
publicano também retrata uma situação entre arrogância, vaidade versus
humildade e arrependimento: um orava alto no templo se gabando de ser um homem
esforçado para não pecar e cumprir a Lei. O outro confessava ser fraco e
pecador, pedia perdão a Deus e clamava por sua misericórdia para com sua vida.
Jesus conclui da seguinte forma: “Pois quem se exalta, será humilhado, e quem
se humilha será exaltado”.
PERDÃO
Em alguns casos Jesus curava as
pessoas dizendo: “sua fé te curou”, como em Lucas 8:48 para a mulher que tinha
fluxo de sangue, mas ao tocar nas vestes de Jesus, Ele sentiu sair de si
virtude, o que levou cura para aquela mulher. E em outros casos Ele dizia: “sua fé o salvou”, como em Lucas 17:19. Isso me faz pensar que nem todo curado é
salvo, assim como nem todo salvo é curado. Isso se relaciona com o perdão pelo
fato de que em alguns casos, a cura veio junto com o perdão, embora nem sempre aconteçam dessa forma.
Havia um homem aleijado há 38
anos, quando Jesus o encontrou disse: “Você quer ser curado?” O paralítico
explicou que não tinha ninguém para ajuda-lo a entrar no Tanque de Betesda no
momento em que as águas estavam agitadas, pois segundo consta, de tempos em
tempos as águas ficavam agitadas e o primeiro a se atirar no tanque era curado.
Como era aleijado e não tinha ajuda, sempre alguém conseguia a bênção antes
dele. Jesus simplesmente lhe disse para ele se levantar, pegar a maca e andar.
Então o homem assim o fez, sendo curado na mesma hora e minuto. O relato está
em João 5, no versículo 14 Jesus encontra novamente com o homem, depois de
passado um pouco de tempo e lhe diz: “Olhe, você está curado. Não volte a pecar
para que algo pior não lhe aconteça”.
No meu entendimento, esses 38 anos foram o prazo em que aquele homem vivia doente e em pecado, procurando a bênção e não a Deus, não se importava em obedecer à sua Lei como de costume na época. Também não conhecia a Jesus, porém, tinha fé, e mesmo sem condições de alcançar a sua bênção, estava junto ao tanque esperando, talvez, por um milagre. Este veio acompanhado de Perdão e de Salvação. A partir daí ele foi instruído a se manter afastado das práticas do pecado que, por lógica, ele sabia quais seriam.
No meu entendimento, esses 38 anos foram o prazo em que aquele homem vivia doente e em pecado, procurando a bênção e não a Deus, não se importava em obedecer à sua Lei como de costume na época. Também não conhecia a Jesus, porém, tinha fé, e mesmo sem condições de alcançar a sua bênção, estava junto ao tanque esperando, talvez, por um milagre. Este veio acompanhado de Perdão e de Salvação. A partir daí ele foi instruído a se manter afastado das práticas do pecado que, por lógica, ele sabia quais seriam.
“Quem pecou, ele ou seus pais,
para que nascesse assim?” e Jesus respondeu: “Nem ele nem seus pais pecaram,
mas isto aconteceu para que a obra de Deus se manifeste na vida dele”, João
9:1-3.
AMOR
O ponto que mais se destaca no
livro é o referido apóstolo a quem “Jesus amava”. Estive bem atenta para
descobrir que era e apenas no penúltimo versículo do livro veio essa revelação:
era o próprio João, autor desse evangelho! “Esse é o discípulo que dá
testemunho dessas coisas e que a registrou”. Enquanto Jesus estava preso na
cruz, ele viu Maria, sua mãe e João juntos, acompanhando tudo a certa distância
e chorando com todo aquele sofrimento da crucificação, quando lhes disse: “Aí
está o seu filho, e, aí está a sua mãe”, João 19:26 e 27, em demonstração de
afeto e cuidado para com ambos. Por algumas outras vezes se referiu a ele
mesmo, João, como “o discípulo a quem Jesus amava”, outra delas está na última
ceia, relatada em João 13:23. O relato descrito dessa forma, citando o discípulo a que Jesus amava, consta apenas no
livro de João, os demais evangelhos dão outros detalhes, pouco diferentes entre
si.
O amor dá testemunho. A
comparação de Jesus como um pastor de ovelhas, em João 10:14 mostra isso quando
diz: “dou a minha vida pelas ovelhas”, e na amizade de Jesus demonstrada por
Lázaro e suas irmãs, descrito em João 11 quando Lázaro morre e depois de quatro
dias Jesus vem para ressuscitá-lo. Este foi o mais incrível de todos os seus
milagres, sendo que cada um tem o seu alto grau de importância na história,
contudo, cada detalhe dessa parte da história tem um sentido mais profundo,
relacionando os fatos com a própria morte e ressurreição de Jesus. Ele diz em
João 11:4 que “essa doença não é para a morte”, mas Lázaro já estava morto.
Porém, a finalidade não era a morte em si, mas glorificar o nome de Deus por
meio do que viria a acontecer. Ele indica no versículo 14 que Lázaro estava
dormindo e que Ele o acordaria desse sono. De fato Jesus venceu aquele sono da
morte e o trouxe de novo para a vida. O período de 4 dias também estava nos planos de Deus para glorificar o seu nome.
Quando Jesus prediz que Pedro o
negará, também vemos um exemplo de amor como testemunho. Em João 13:34 Ele diz:
“Como eu os amei, amai-vos uns aos outros. Nisso todos saberão que vocês são
meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros”.
O novo pacto de Jesus com a
humanidade resume o cumprimento da Lei no ato do amor a Deus e amor ao próximo.
João 15:9 diz: “Como o Pai me amou eu também vos amei, permanecei no meu amor”.
O amor gera milagres. João 15:8
indica o amor como o maior conselho de Jesus aos homens: seguindo os seus
passos a sua alegria estará em nós e será completa; João 16:23. Andando no seu
amor cumpriremos a sua Lei e Ele nos garante atender às nossas necessidades e
desejos sendo esses para a glória do Pai – João 15:16.
O amor implica em obediência. “Se vocês me amam, obedecerão aos
meus mandamentos”, João 14:15. “Quem tem os meus
mandamentos e os guarda, esse é o que me ama. Aquele que me ama será amado por
meu Pai, e eu também o amarei e me revelarei a ele.” – João 14:21.
Não nos cabe entender a Deus, e
sim Obedecer. Hebreus 5:8 e 9 diz assim: “Embora sendo Filho, Ele aprendeu a
obedecer por meio daquilo que sofreu; e uma vez aperfeiçoado, tornou-se fonte
de salvação eterna para todos os que lhe obedecem. Jesus veio ao mundo para
fazer a vontade do Pai, para que seu plano de salvação se cumprisse por meio da
sua entrega.
Algumas dúvidas que ainda vou
investigar:
Por que o pai de Jesus não
aparece no livro de João?
O que quer dizer o versículo 17
do capítulo 2: “o zelo pela tua casa me consumirá”, creio que foi manifestação
da Ira de Jesus ao ver mercadores no templo. Referência de Salmos 69:9
Por que a mulher samaritana mudou
de assunto quando Jesus indagou sobre seu marido e entrou tão logo na questão
de onde adorar? Se era tão pecadora, qual o interesse dela nesse tema, 4:19?
Havia reis naquela época? João
4:46?
E o homem, não foi pego em
adultério também? João 8?
Por que Jesus agitou-se no
espírito e perturbou-se quando chegou para ver o túmulo de Lázaro? João 11:33.
Não entendi se foi pelo amor que sentia, pois afinal Ele sabia que o amigo
seria ressuscitado para a glória de Deus.
Para finalizar: este livro é
lindo, ressalta o amor a Deus, a vida eterna em Cristo Jesus, explica de forma
clara a sua entrega para cumprir a vontade do Pai em salvar a humanidade, como
ato de amor da sua parte por todos nós. Um bom começo para evangelismo e
discipulado, por isso o meu interesse em saber mais, memorizar as partes que
são chave e, sobretudo, tornar essas palavras vivas no meu cotidiano, especialmente a parte sobre amar ao próximo como a ti mesmo.
Ajuda-me, Senhor.
: )
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