Hoje é da de confessar um grande erro meu. Precisava ter pelo menos um sofá na sala ou um conjunto de mesa e cadeiras para receber as estimadas visitas, que em breve deverão frequentar meu novo amado lar.
Ao meu ver isso faz parte do meu processo de socialização e interação com pessoas, irmãos em Cristo e possíveis vizinhos que poderão atender ao convite de uma futura célula, ou mesmo daquele plano de ação em prol dos funcionários do condomínio, que terão aqui um espaço para orar e ter um devocional uma ou duas vezes por semana.
Então o que fiz? Pesquisei na internet, muito. O que eu gostava nem era tão caro, em outros tempos eu compraria facilmente, mas agora a realidade me fez abaixar o nível e escolher o mais simples, algo de preço realmente bem popular no sentido de que até uma pessoa sem trabalho pudesse comprar, em suaves prestações no cartão de crédito.
Pois bem, efetuei a compra, indiquei a forma de pagamento escolhendo um sistema secundário, ou seja, por meio de uma empresa que já tem os dados do meu cartão e faz transações quando aciono essa opção.
Na propaganda do site, eu poderia parcelar pelo sistema referido, então fui adiante na compra aguardando o momento de indicar o parcelamento, contudo não vi a opção desejada. Por falta de experiência nesse sistema, e por inocência minha, acreditei que eu deveria acessar o site desse outro meio de pagamento para selecionar o parcelamento da compra. Erro meu. Grande erro meu!
Acabei fechando a compra com pagamento único no cartão, o que acabou me rendendo uma pequena porcentagem de desconto no valor final, embora isso não aliviasse a minha dor pelo ato falho cometido.
Que mancada! Para meu consolo o valor do ítem escolhido na compra era relativamente baixo, ao menos para o meu padrão é baixíssimo, até. Contudo estu numa situação financeira bem preocupante, a reserva que eu tinha já está comprometida com outras contas a pagar este mês.
O que fazer? Como agir?
Um dos pontos a relevar é a promessa de Deus.
Se você recebeu uma palavra que veio do altíssimo, não há o que temer!
Ele não me trouxe aqui para passar necessidades, mas provas que me elevem espiritualmente a um novo patamar de fé. E é exatamente isso o que está acontecendo.
Ao fazer as contas hoje, senti uma paz tão profunda que o medo passou. O mesmo Deus que me tomou pela mão e providenciou tudo para que eu viesse morar aqui onde estou, é o Deus que zela pela sua palavra para a cumprir. Não porque eu mereça, mas porque Ele é fiel para honrar e cumprir tudo o que Ele diz.
Ele não se arrependeu do que disse, Ele não mudou nada em suas promesas apresentadas a mim poucos meses atrás. Ele há de suprir cada uma das minhas necessidades. Até o vencimento das contas algo novo haverá de acontecer, assim eu creio.
De quebra ganhei duas novas experiências: aprendizado ao usar o sistema financeiro secundário (se for para parcelar, faça isso no site do vendedor antes de fechar a compra) e a percepção de que Deus tem a sua forma de agir diferente da forma como eu aguardo seu milagre ou provisão. Enquanto me preocupo, Ele cuida de mim. Se eu descansar na promessa, Ele continua cuidando de mim do mesmo modo. Então por que não tranquilizar a minha alma e dizer: "se aquieta dentro de mim, porque eu sei em quem tenho crido!" por que não?
É a minha resolução para hoje, seguir em frente no caminho de fé e aguardar em paz o livramento que Deus trará.
No deserto o povo recebeu o maná de dia, o fogo à noite, e ainda assim cometeu o pecado da murmuração.
Não "desconfie" de Deus nem por um segundo! Deixa Deus agir ao seu modo, você verá que Ele sempre nos surpreende com algo bem melhor do que aquilo que pedíamos antes de conhecê-lo melhor.
Perdão, Senhor, por duvidar e murmurar. Me arrependo desses pecados sem querer atribuir uma justificativa para eles. Pequei, me perdoe. Me dê sua graça para que eu siga adiante com esse novo ensinamento e que eu cresça na fé por meio dele. Amém.
Que Deus abençoe a sua quarta-feira mais que ontem!

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